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A dança do existir | Retrospectiva em Imagens do Trabalho Coreográfico de Vera Mantero

Exposição documental sobre o trabalho da coreógrafa portuguesa inaugura dia 16 de Julho, em Évora, numa iniciativa do Festival Escrita na Paisagem O Festival Escrita na Paisagem inaugura, no Convento dos Remédios, em Évora, no próximo dia 16 de Julho, pelas 19h, a exposição retrospectiva e documental do trabalho coreográfico de Vera Mantero A dança do Existir. Mais uma iniciativa do Festival Escrita na Paisagem, a decorrer até ao dia 30 de Setembro. A dança do existir inclui fotografias e vídeos sobre o trabalho de Vera Mantero, desde as primeiras criações às mais recentes, bem como um Centro de Documentação Temporário, através do qual os visitantes podem fazer a sua própria viagem pela carreira da coreógrafa. Para celebrar a abertura d?A dança do existir, no dia 16, convidamos todos os interessados para uma visita guiada à exposição, bem como para a conversa-debate Práticas Documentais / Práticas Documentadas, sobre o lugar das práticas documentais nas artes performativas, e que conta com a participação do coreógrafo e bailarino norte-americano Elliot Mercer. A noite continua, no Pátio das Romãs, com mais projectos inseridos na programação de Movimento Arriscado: plataforma de jovens criadores. Junte-se a nós! Vera Mantero na Escola de Verão do Festival Escrita na Paisagem Vera Mantero inaugura, na 3ª edição da Escola de Verão do Festival Escrita na Paisagem, um formato novo, o de artista convidada. Trata-se de um contributo central para a temática do Festival nesta edição ? Re:play (re:petição, re:criação) ?, acrescentando à formação a exemplaridade de um percurso revisitado numa iniciativa fortemente documental. A par da exposição A dança do existir, e da conversa-debate Práticas Documentais / Práticas Documentadas, serão organizados, em Agosto, Encontros com Vera Mantero ? conversas entre a coreógrafa e pensadores que produziram discurso crítico sobre o seu trabalho. Por fim, a 14 de Agosto a coreógrafa apresentará (reactualizará) uma dois dos seus solos: Olympia e uma misteriosa Coisa, disse o e. e. cummings*.

Sobre Vera Mantero

Vera Mantero estudou dança clássica e integrou o Ballet Gulbenkian entre 1984 e 1989.

Começou a sua careira coreográfica em 1987, e desde 1991 tem mostrado o seu trabalho por toda a Europa, Argentina, Brasil, Canada, EUA e Singapura. Destes trabalhos destacam os solos ?Uma rosa de músculos? (1989), ?Talvez ela pudesse dançar primeiro e pensar depois? (1991), ?Olympia? (1993) e ?uma misteriosa Coisa, disse o e.e.cummings*? (1996), como também as peças de grupo ?Sob? (1993), ?Para Enfastiadas e Profundas Tristezas? (1994), ?Poesia e Selvajaria? (1998), ?Até que Deus é destruído pelo extremo exercício da beleza? (2006) e a sua última criação ?Vamos sentir falta de tudo aquilo de que não precisamos? (2009).

Vera Mantero participa regularmente em projectos internacionais de improvisação como ?Crash Landing? e ?At the table?, iniciativas da coreógrafa Meg Stuart, e ?On the Edge?, iniciativa de Mark Tompkins.

Desde o ano 2000 dedica-se igualmente ao trabalho de voz, cantando repertório de vários autores e co-criando projectos de música experimental. Representou Portugal na 26ª Bienal de São Paulo 2004 em parceria com o escultor Rui Chafes com a peça ?Comer o Coração?. No ano 2007 Vera Mantero co-realizou e montou a sua versão do filme ?Curso de Silêncio? (co-realização com Miguel Gonçalves Mendes). Em 1999 a Culturgest organizou uma retrospectiva do seu trabalho. No ano de 2002 foi-lhe atribuído o Prémio Almada (IPAE/Ministério da Cultura Português) e no ano 2009 o Prémio Gulbenkian Arte pela sua carreira como criadora e intérprete.


| MAIS INFORMAÇÃO |
?http://www.escritanapaisagem.net

Local:
Convento dos Remédios | Évora

Data de início:
16 de Julho de 2010

Data do fim:
30 de Setembro de 2010

Ficha técnica: