COPPÉLIA | Companhia Nacional de Bailado
Acto I O Largo de uma Vila nos limites da Galícia*
O velho Coppélius construiu uma boneca mecânica, Coppélia, criatura tão perfeita que, vendo-a sempre à janela, todos julgam tratar-se duma linda rapariga.
Swanilda, sentindo-se ignorada por Coppélia, fica inquieta e exaspera-se ao descobrir que Franz, seu noivo, está enamorado da «rapariga dos olhos de esmalte».
O burgomestre chega e, na primeira oportunidade, pergunta a Swanilda se não tenciona prometer-se a Franz, sugerindo-lhe que comprove a fidelidade do rapaz por meio duma espiga. Entretanto, é recordado a todos que, no dia seguinte, haverá uma festa para celebrar a oferta do novo sino da vila, dádiva do castelão. Aos que nessa altura se jurarem, serão concedidos dotes. A multidão dispersa-se, indo preparar-se para as festividades.
Ao sair da oficina, Coppélius é importunado por alguns jovens; no meio da confusão, deixa cair a sua chave. Juntamente com as amigas, Swanilda repara na chave e entra na loja. Entretanto Franz regressa: também ele decidira encontrar-se com a rapariga da janela.
* Região da Europa Central, na sua maior parte incorporada na antiga República Soviética da Ucrânia desde 1945.
Acto II A Oficina do Dr. Coppélius
Dentro da loja, Swanilda e as amigas descobrem Coppélia, ficando estupefactas ao verificar que ela não é mais do que um autómato sem vida.
Coppélius entra e expulsa todas as raparigas, excepto Swanilda, que entretanto se escondera tomando o lugar de Coppélia. Franz introduz-se na oficina e Coppélius, arrastando-o, ameaça castigá-lo. Todavia, pensando melhor, o velho fabricante de bonecos prefere adoptar outro plano: narcotizará Franz e, servindo-se dum livro de magia, tentará transferir o espírito do rapaz para Coppélia, concedendo-lhe vida. Fingindo-se de Coppélia, Swanilda simula tomar vida, o que provoca grande satisfação no velho artífice, até que Swanilda lhe foge e Franz acorda.
Coppélius compreende que foi ludibriado.
Acto III O Largo
No dia seguinte, a multidão reúne-se para assistir à bênção do sino. O castelão distribui bolsas de ouro a todos os casais. Surge Coppélius e queixa-se de que os seus autómatos ficaram desfeitos; o castelão acalma o velho bonecreiro, oferecendo-lhe igualmente uma bolsa de ouro. Em homenagem ao castelão, os camponeses dançam o Festival do Sino, divertissement que é iniciado com a Dança das Horas. A chegada da Aurora e da Véspera dispersa aquela dança, a que outras se seguem, ilustrando os vários usos dados ao sino: a chamada para o Trabalho, o Noivado e a Paz, onde Swanilda e Franz podem ser vistos, finalmente unidos num pas de deux. O seu noivado torna-se no acontecimento da ocasião.
Ficha Técnica:
Coreografia John Auld
segundo Arthur Saint-Léon, Petipa e Enricho Cechetti
Música Léo Delibes
Argumento Charles Nuitter e Arthur Saint-Léon a partir de E.T.A. Hoffmann
Cenário e Figurinos Peter Farmer
Desenho de Luz David Mohre
Local:
Teatro Camões
Data de início:
04 de Abril de 2009
Data do fim:
04 de Abril de 2009
Ficha técnica:
Dezembro | Janeiro | Fevereiro
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